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Regadio chega a mais 444 proprietários no Alqueva

05 jun, 2013 • Rosário Silva

Olival, milho, melão e cereais são as culturas beneficiadas pelas águas da albufeira, numa área de 8.200 hectares dos concelhos de Aljustrel e Ferreira do Alentejo. O investimento é de 40,9 milhões de euros.

Está cumprido o objectivo traçado para a campanha de 2013, diz o presidente Empresa de Desenvolvimento e Infraestruturas do Alqueva (EDIA). São 68 mil os hectares infraestruturados e que, a partir desta quarta-feira, beneficiam mais umas centenas de agricultores.

O Aproveitamento Hidroagrícola de Ervidel “é um conjunto de blocos de rega que tem uma área total de cerca de 8.200 hectares e que, beneficiando cerca de 1.300 prédios, vão levar água a mais 444 proprietários, na região”, refere João Basto.

“Isto representa, ao mesmo tempo, o ponto de partida para a nova fase de investimento com a qual contamos arrancar quanto antes e que nos permitirá infraestruturar mais 20 mil hectares para que estejam terminados até ao final de 2014”, adianta à Renascença o responsável pela empresa que gere o empreendimento do Alqueva.

João Basto adianta que, “dos 8.200 hectares que vão ser beneficiados, 3.100 hectares já estão a regar, ou seja, já temos 42% desta área a usar água de Alqueva”.

Fica provada, na sua opinião, a capacidade de resposta dos agricultores, quer dos que já regavam, quer dos que avançaram para o novo desafio do regadio, com novas culturas.

"Esta é uma zona em que as culturas beneficiadas são, fundamentalmente, o olival, o milho, o girassol, melão e alguns cereais. São as culturas que já conseguimos ver em três mil dos 8.200 hectares desta área que acabamos de infraestruturar”, sustenta.

A nova área de rega é inaugurada pelo secretário de Estado da Agricultura, José Diogo Albuquerque, e representa um investimento de 40,9 milhões de euros.