Taxa de desemprego regressa ao máximo de 16,3%
30 nov, 2012
Registo de Outubro iguala o recorde de Agosto. Portugal permanece com a terceira taxa mais elevada, só atrás de Espanha (26,2%) e da Grécia (25,4%). Na Zona Euro, a taxa atingiu um valor máximo: 11,7%.
Vivem com o subsídio de desemprego, mas, garantem, queriam é estar a trabalhar. É que o subsídio não paga as contas que fizeram enquanto trabalhavam. E se este subsídio já não chegava, a partir de Janeiro será mais difícil. O Orçamento de Estado que hoje vai a votação prevê um corte adicional de 6% em todos os subsídios de desemprego.
A taxa de desemprego em Portugal subiu uma décima, em Outubro, regressando ao máximo de 16,3% que tinha sido fixado em Agosto.
Os dados foram, esta sexta-feira, revelados pelo Eurostat e surgem em linha com a tendência no resto da Zona Euro, onde o desemprego também atingiu um recorde em Outubro, nos 11,7%.
A subida do desemprego em Portugal aumentou entre os jovens uma décima em Outubro (39,1%), permanecendo ainda abaixo do recorde de 39,4% fixado em Agosto. Entre as mulheres, a taxa de desemprego subiu para 16,9% e entre os homens avançou para 15,7%.
Com a economia portuguesa em recessão, a destruição de postos de trabalho tem provocado uma subida continuada na taxa de desemprego nacional. Desde Outubro do ano passado, o aumento foi de 2,6 pontos percentuais.
O país permanece com a terceira taxa mais elevada entre os países da Zona Euro, ficando do apenas atrás da Espanha (26,2%) e da Grécia (25,4%). Em oposição, a Áustria (4,3%), o Luxemburgo (5,1%) e a Alemanha (5,4%) apresentam as taxas mais baixas.
De acordo com as estimativas do Eurostat, em Outubro, existiam 25,913 milhões de pessoas desempregadas na União Europeia, das quais 18,703 milhões na Zona Euro.
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