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CGTP diz que "maior greve" realizada em Portugal conta com o sector privado

14 nov, 2012

Secretário-geral saudou os funcionários do sector privado que aderiram ao protesto. No sector público, transportes e administração pública foram os mais afectados.

A greve geral desta quarta-feira é uma das maiores realizadas no país, segundo o secretário-geral da CGTP. Durante a conferência de imprensa do primeiro balanço da paralisação, Arménio Carlos destacou o facto de o sector privado também ter aderido.

"Temos um conjunto muito vasto de empresas na indústria, na metalurgia, nas indústrias eléctricas, na cerâmica, na cortiça, na química, no vidro”, que aderiam à paralisação.

O secretário-geral da CGTP deu como exemplos a “EDP de Sines, que parou a 100% pela primeira vez, a Lisnave parou a 96%, a Bosch parou a 90%, os Estaleiros de Viana do Castelo pararam praticamente na sua totalidade, podíamos também falar na Securitas que ainda ontem parou e ainda hoje continua com uma paralisação na ordem dos 95%”.

Durante a conferência de imprensa afirmou que “esta constituiu uma das maiores greves jamais realizadas em Portugal e isso é constatável por todos”. Os sectores mais afectados, segundo Arménio Carlos, são “a administração pública, transportes”.