Tabaqueiras dizem que aumento de impostos levará a quebra de receitas

A indústria do tabaco promete resistir ao aumento de impostos, alegando que vai provocar quebra na receita para o Estado sem diminuir o número de fumadores.

A proposta em estudo é aumentar 30% o imposto sobre os produtos do tabaco. Mas fonte da indústria avança à Renascença que em vez de um aumento da receita estimado em 480 milhões haveria uma quebra na ordem dos 200 milhões.

O argumento é que com um aumento médio de um 1.20 euros por maço, regra geral todas as marcas ficariam acima dos cinco euros por maço o que iria desviar ainda mais fumadores para produtos mais baratos como o tabaco de enrolar mas também iria aumentar as falsificações e o contrabando.

A Philip Morris, dona da Tabaqueira Portuguesa, anunciou este mês um aumento superior a 10% por cento nos dividendos aos seus accionistas.

Por cá o presidente da CIP - a Confederação da Industria Portuguesa, afirma que o Governo vai ponderar esta proposta de aumento sobre os impostos do tabaco para compensar a descida da TSU.