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Função pública

Subsídios de férias e de Natal só regressam na íntegra em 2018

30 abr, 2012

Os 13º e 14º meses estão congelados, de forma parcial, para os funcionários públicos que recebam entre 600 e 1.100 euros e de forma total para salários e pensões acima de 1.100 euros.

Subsídios de férias e de Natal só regressam na íntegra em 2018
O ministro das finanças prevê que os subsidios de Natal de férias, cujo pagamento está suspenso, vão ser repostos a partir de 2015 a um ritmo de 25 por cento ao ano. Feitas as contas, só em 2018 os funcionários públicos e pensionistas terão de volta os subsídios na totalidade.
O ministro das Finanças disse esta segunda-feira que os subsídios de férias e Natal, cortados aos funcionários públicos e pensionistas, vão começar a ser repostos a partir de 2015 a um ritmo gradual de 25% por ano. Vítor Gaspar diz ainda que tudo isto depende ainda da folga orçamental.

"Relativamente à questão dos cortes temporários, a posição política é exactamente a que foi expressa pelo primeiro-ministro, Pedro Passos Coelho. Isto é, a reposição do subsídio de Natal e de férias, bem como a reposição do corte efectuado em 2011, terão de ser feitos gradualmente a partir de 2015 e o ritmo será condicionado pela existência de espaço orçamental", avançou o Vítor Gaspar durante a conferência de imprensa no final da reunião do conselho de ministros que aprovou esta manhã o decretro-lei de execução orçamental.

O ministro precisou que "as prestações começarão a ser repostas em 2015 e o ritmo será de 25% por ano". A confirmar-se este ritmo, apenas em 2018 estará reposta a totalidade dos subsídios.

Os 13º e 14º meses estão congelados, de forma parcial, para os funcionários públicos que recebam entre 600 e 1.100 euros e de forma total para salários e pensões acima de 1.100 euros.