01 jul, 2015
O primeiro-ministro, Pedro Passos Coelho, admitiu que seja negociado um novo programa de resgate à Grécia, mas só após o referendo, e rejeitou críticas ao comportamento do Governo PSD/CDS no quadro europeu.
Em declarações aos jornalistas, à margem de uma cerimónia no Centro de Juventude de Lisboa, Pedro Passos Coelho referiu que "o processo negocial é conduzido pelas instituições, e não pelos ministros das Finanças de qualquer país" e contestou que o executivo português tenha criado dificuldades nas negociações com a Grécia.
"Esta intenção que por vezes perpassa em declarações públicas, seja no espaço europeu, seja no espaço nacional, no sentido de estar a atribuir responsabilidades negociais a um país ou outro, é uma tentativa que, creio eu, não cola com o próprio processo", afirmou.