05 mai, 2015
A Comissão Europeia deu luz verde à OPA do CaixaBank sobre o BPI.
Bruxelas considera que a operação não levanta problemas de concorrência porque as quotas de mercado combinadas das duas instituições são muito pequenas.
A decisão da Comissão Europeia foi anunciada em comunicado, cerca de uma semana antes do prazo limite definido pela Direcção-Geral da Concorrência da União Europeia.
Para passar à próxima fase da Operação de Aquisição, o grupo catalão do CaixaBank ainda precisa da autorização do Banco Central Europeu e da Autoridade de Supervisão de Seguros e Fundos de Pensões.
Em Fevereiro, o catalão CaixaBank, maior acionista do BPI, com 44,1% do capital, anunciou a intenção de lançar uma OPA sobre o banco liderado por Fernando Ulrich.
Segundo o anúncio preliminar, o CaixaBank condiciona a oferta à eliminação do limite de 20% dos direitos de voto actualmente existente no BPI (apesar dos 44% de capital social que detém, o CaixaBank vota apenas com 20%) e a que a oferta supere os 50% do capital.
O CaixaBank propõe adquirir a maioria do capital do BPI por 1,329 euros por acção.
O banco catalão é o maior accionista do BPI, contando com quatro membros no Conselho de Administração, seguindo-se a empresária angolana Isabel dos Santos, através da Santoro, com 18,6% (que propôs uma eventual fusão entre o BPI e BCP) e o Grupo Allianz, com 8,4%.