02 mar, 2015
O sector do comércio voltou a criar postos de trabalho à custa do aumento do turismo, afirma o presidente da Confederação do Comércio e Serviços de Portugal (CCP).
Em declarações à Renascença, João Vieira Lopes diz que o sector “começou a recuperar algum emprego”, mas lembra que “nos últimos anos perdeu cerca de 100 mil postos de trabalho no seu conjunto”.
“O comércio, a restauração e o turismo estão a ser os elementos fundamentais nalguma recuperação de emprego a que se assistiu no ano passado. O próprio efeito turístico, apesar de numa certa fase ter quebrado, neste momento tem alguma reanimação”, sublinha.
No dia em que o Instituto Nacional de Estatística (INE) revela índices de comércio a retalho, o presidente da CCP considera que a crise ajudou a valorizar o comércio de proximidade.
João Vieira Lopes garante que o denominado comércio tradicional recebeu alguns estímulos por força de três factores em particular: o envelhecimento da população que implica problemas de mobilidade, a falta de poder de compra e o aumento do preço dos combustíveis que encarece as deslocações.