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Abrem mais empresas do que fecham no distrito de Bragança

22 jan, 2015 • Olímpia Mairos

Em 2014, abriram no distrio 323 empresas e encerraram 124. Entre os novos empresários, estão alguns jovens licenciados que optaram por criar o seu posto de trabalho.

O número de pequenas e médias empresas (PME) está a crescer no distrito de Bragança. Por cada empresa que fecha portas, nascem mais 2,5, de acordo com dados divulgados pelo NERBA, Associação Empresarial do distrito de Bragança.

“Não é ainda o momento para festejarmos ou de embandeirar em arco, mas os sinais que têm surgido são favoráveis”, diz à Renascença o presidente do NERBA, Eduardo Malhão.

Em 2014, abriram no distrio 323 empresas e encerraram 124, o que dá um saldo positivo de 199.

O rácio de criação de empresas é de “duas vezes e meio superior ao número de empresas que encerram portas, quer por via da insolvência quer do encerramento normal por opção do empresário”, indica Eduardo Malhão, sublinhando que se “assiste à subida da confiança por parte dos investidores” e do próprio “ambiente de negócios”.

O sector de serviços é o que regista maior número de novas empresas no distrito de Bragança e entre os novos empresários estão alguns jovens que optaram por criar o seu posto de trabalho.

“Há muitos jovens licenciados desempregados e uma das janelas de oportunidade que lhes surge é a criação do seu próprio emprego, sendo, obviamente, o sector de serviços o mais propício para que esses jovens, que têm qualificações em diversas áreas, criem a sua própria empresa e o seu modelo de negócios”, explica Eduardo Malhão.