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Alentejo

Alentejo à procura de um "upgrade" para o turismo rural

30 out, 2014 • Rosário Silva

O turismo rural já representa 25% da oferta global de alojamento na região, que dispõe de quatro mil camas. Esta quinta e sexta-feira, em Reguengos de Monsaraz, há congresso sobre o sector.

Alentejo à procura de um "upgrade" para o turismo rural
São provenientes da Lituânia, Espanha, Alemanha, Holanda, França, Reino Unido, Brasil e Portugal. Especialistas europeus e sul-americanos convergem para Reguengos de Monsaraz, no Alentejo, onde, esta quinta e sexta-feira, cerca de 600 pessoas debatem, em congresso, a actualidade e os desafios do turismo rural. 

O presidente da Entidade Regional de Turismo do Alentejo/Ribatejo (ERT), António Ceia da Silva, diz à Renascença que o congresso constitui uma oportunidade para aprofundar um sector que convive bem com as potencialidades do território, embora seja "preciso fazer uma renovação, um 'upgrade', e aproveitar os dinheiros comunitários nos próximos sete anos contribuindo para a qualificação do Alentejo e Ribatejo enquanto destino turístico".

"Temos quatro mil camas, somos a segunda região do país em termos de oferta e, há pouco tempo ,éramos a primeira em procura", sublinha Ceia da Silva.

Números fidedignos não existem, lamenta Ceia da Silva, indicando que o Instituto Nacional de Estatística "não tem dados sobre o turismo em espaço rural". Ainda assim, nas contas deste organismo, "o sector representa cerca de 25%" da oferta global de alojamento.

No plano económico, o sector é uma mais-valia, pois, em muitos casos, "é a única empresa que dá suporte, dá vida e qualifica determinados centros rurais de baixa densidade", lembra o presidente da ERT, sublinhando que, assim, é o turismo rural que "cria empregos e dinamiza essas localidades".