No prazo a 12 meses, os juros subiram. Já a três meses, os custos de financiamento desceram.
Portugal colocou, esta quarta-feira, mil milhões de euros em Bilhetes do Tesouro, com maturidade a três e a 12 meses.
A taxa no prazo mais curto desceu para 0,052%, enquanto que no longo subiu para 0,225%.
No leilão de Bilhetes do Tesouro a três meses, Portugal colocou 250 milhões de euros e, na maturidade a um ano, foram colocados 750 milhões em títulos de dívida.
Estes dois leilões já estavam previstos no calendário divulgado em Julho pela agência que gere a dívida pública portuguesa. Na opinião de Filipe Silva, director de gestão de activos do banco Carregosa, em análise para a Renascença, os resultados são favoráveis.
No último leilão a três meses, que ocorreu a 20 de Agosto, Portugal colocou 200 milhões de euros à taxa de juro média de 0,097%.
No caso dos bilhetes de tesouro a seis meses, o último leilão ocorreu em Julho e foram colocados 300 milhões de euros a 1,045%.