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Portas em Moçambique para participar em feira empresarial

23 ago, 2014

Estão cerca de 50 empresas portuguesas com certame.

O vice-primeiro-ministro chega este sábado a Moçambique para liderar a missão portuguesa na Feira Internacional de Maputo (Facim) e encontros com as autoridades moçambicanas, disse à Lusa fonte do gabinete de Paulo Portas.

O número dois do Governo regressa a Lisboa na manhã de terça-feira para participar no conselho de ministros programado para esse dia, informou a mesma fonte.

Portas visita todos os anos desde 2011 a Facim, cuja 50ª edição decorre entre 25 e 31 de Agosto, com a participação de cerca de 2700 empresas e instituições de 26 países, mais 700 do que na feira anterior.

O vice-primeiro ministro lidera a missão da AICEP (Agência para o Investimento e Comércio Externo de Portugal), que este ano leva a Maputo cerca de 50 empresas, com forte representação dos sectores agro-industrial, tecnologias de informação e comunicação e energia.

Acompanham Paulo Portas os secretários de Estado da Inovação, Investimento e Competitividade, Pedro Gonçalves, e da Alimentação, Nuno Vieira e Brito e dois administradores da AICEP.

O programa da visita deve incluir encontros com as autoridades moçambicanas, mas não foram ainda fornecidos detalhes.

A visita decorre num período em que a economia moçambicana mantém previsões de crescimento acima dos 7% em 2014 e de aumento das trocas comerciais entre os dois países, com uma subida de 14% das vendas de Portugal para Moçambique, em 2013, e de 282% no sentido inverso, uma forte variação que reflecte flutuações no sector do açúcar.

Portugal é desde 2008 um dos três maiores investidores estrangeiros em Moçambique, tendo no primeiro semestre deste ano sido o maior, à frente de África do Sul e China, e o que mais emprego criou.

O capital português representou 40,1% dos investimentos estrangeiros aprovados pelo Centro de Promoção de Investimentos de Moçambique (CPI) durante o primeiro semestre de 2014, tendo as empresas portuguesas investido mais de 185 milhões de euros no país, envolvendo uma estimativa de cerca de 7.500 novos postos de trabalho.