23 abr, 2014
O primeiro-ministro, Pedro Passos Coelho, defende que o país está a registar uma "inversão de ciclo que é assinalável", patente na "confiança dos investidores", argumentando que quem compra dívida pública a 10 anos faz "um contrato de confiança".
O chefe do Governo afirmou, no debate quinzenal no parlamento, que o país não está "à beira do céu", necessitando que "o Governo e os portugueses não abrandem os esforços de alteração estrutural da economia", mas regista "uma inversão de ciclo que é assinalável, e isso não é indiferente à confiança dos investidores".
"Quem toma divida pública a 10 anos faz, no fundo, um contrato de confiança. Não estamos a funcionar a 6 meses ou um ano, não estamos a falar até ao final desta legislatura, em que é conhecida a determinação do Governo em concluir este programa e manter a disciplina orçamental", afirmou Passos Coelho, numa referência à colocação de 750 milhões de euros de dívida pública a dez anos a uma taxa média de 3,57%, naquele que foi o primeiro leilão de dívida sem recurso a sindicato bancário desde 2011.
Na resposta ao CDS-PP, que abriu o debate, o primeiro-ministro afirmou também ser sua convicção que o país encerrará "em boas condições" o programa de assistência economia e financeira, sem adiantar quanto à forma dessa conclusão.