Emissão Renascença | Ouvir Online

Mão portuguesa em janelas inteligentes que poupam energia

07 fev, 2014 • Isabel Pacheco

As “Climawin” podem ser comandadas à distância, mesmo através do telemóvel. Podem chegar ao mercado ainda este ano e a garantia é que cada janela seja paga em três anos de poupança de energia.

A Universidade do Minho está a desenvolver um protótipo de janelas inteligentes, que podem poupar até 20% de energia. As janelas arrefecem ou aquecem o ambiente da casa.

“Têm uma espécie de uma caixa de ar, que funciona como estufa. No Verão, deixa-se sair o ar”, explica à Renascença o investigador José Mendes.

O pedido é dinamarquês e está agora em teste na Alemanha.

O objectivo é, não só utilizar este novo tipo de janelas nos edifícios novos, como remodelar os já existentes, adianta Jorge Cabral, outros dos investigadores envolvidos no projecto.

Jorge Cabral explica que estas janelas podem ser comandadas à distância, através do telemóvel ou de um computador. O utilizador pode, assim, pedir que as persianas desçam ou subam a determinado momento, por exemplo.

As “Climawin” podem vir a ter toda a produção da componente electrónica feita em Portugal – são, pelo menos, os esforços que estão a ser desenvolvidos na Universidade do Minho.

As janelas devem chegar ao mercado já este ano, mas não em Portugal. Quanto ao preço, é ainda desconhecido, mas a garantia é que cada janela seja paga em três anos de poupança de energia.