24 dez, 2013
Dados do Instituto Informador Comercial revelam que as falências de particulares subiram 4%, mas este valor foi compensado com a descida de 10% no número de empresas que se declararam insolventes. Em valores totais, quase 13 mil das 18 mil insolvências dizem respeito a particulares. Em 2012 tinham sido quase 12 mil e quinhentas.
Quanto às empresas, desde Janeiro, 5.608 declararam falência. No ano passado foram mais de 6 mil e duzentas.
Os sectores onde o recuo se fez sentir de forma mais acentuada foram a indústria automóvel e a produção de equipamento eléctrico. O comércio a retalho liderou as falências judiciais.
Das 20 regiões analisadas, Bragança é o distrito onde o número de insolvências mais subiu, e Portalegre aquele em que este valor mais desceu. O Porto mantém o estatuto de região mais afectada. O segundo lugar pertence a Lisboa.
São números do Instituto Informador Comercial, avançados esta terça-feira no jornal “Público”.
Numa primeira reacção, o presidente da PME Portugal, Alves da Silva, diz ser resultado de uma maior compreensão de banca sobre a necessidade de crédito das pequenas e médias empresas.
“Foi basicamente o acesso ao crédito e sobretudo a compreensão por parte do sistema financeira de que o credito às PME, sobretudo até às microempresas, é mais seguro do que o crédito às grandes empresas”, aponta Alves da Silva.