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João Proença é da "casa" e "conhece bem" o Conselho Económico e Social

14 abr, 2015 • Raquel Abecasis

Em entrevista à Renascença, o actual presidente do CES fala do impasse em torno da sua sucessão. Silva Peneda revela ter sido "abordado" para se candidatar à Presidência da República.

João Proença é da "casa" e "conhece bem" o Conselho Económico e Social
Em entrevista à Renascença, o actual presidente do CES fala do impasse em torno da sua sucessão. Silva Peneda revela ter sido "abordado" para se candidatar à Presidência da República.

O ex-líder da UGT é um homem "da casa", diz Silva Peneda, referindo-se a João Proença, um dos nomes que tem sido mais referido como possível sucessor do actual presidente do Conselho Económico e Social (CES) que, ao que se sabe não reúne o consenso da direcção socialista.

Em entrevista ao programa "Terça à Noite" da Renascença, Silva Peneda escusa-se a dizer se João Proença é o seu candidato preferido, mas sublinha que "ele conhece bem a casa, deve ser dos mais antigos membros do conselho na área da concertação social".

"Sei que houve reacções negativas que apareceram logo da parte da outra central sindical [a CGTP], mas essa e uma matéria que compete aos grupos parlamentares. No entanto, é importante que o escolhido tenha experiência na concertação."

O ainda presidente do CES diz-se muito preocupado com o impasse na sua sucessão. Em entrevista à Renascença, sublinha que, em caso de greve que precise da definição de serviços mínimos, como uma greve da TAP por exemplo, só o presidente do CES pode resolver essa situação.

Silva Peneda desafiado para Belém
As eleições presidenciais de  Janeiro do próximo ano, que vão ditar o sucessor de Cavaco Silva, estiveram em análise do programa "Terça à Noite" desta semana.

Questionado sobre uma eventual candidatura a Belém, Silva Peneda responde: "É um cenário que não se põe".

O presidente do Conselho Económico e Sosicla diz, no entanto, que "alguns amigos e algumas pessoas" o "abordaram nesse sentido - e pessoas conhecidas".

"Mas eu nunca vi que tivesse o mínimo de condições para poder embarcar numa aventura dessa natureza", conclui Silva Peneda.