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"Endividei-me antes que isto estoirasse", diz Alberto João Jardim

03 fev, 2015 • Raquel Abecasis

Numa entrevista à Renascença que assinala o final de 37 anos à frente dos destinos da Madeira, Jardim nega que tenha pedido um prolongamento do programa de ajustamento já em governo de gestão.

"Endividei-me antes que isto estoirasse", diz Alberto João Jardim
Numa entrevista ao programa Terça à Noite da Renascença, que assinala o final de 37 anos à frente dos destinos da Madeira, Alberto João Jardim nega as notícias que dão conta que terá pedido um prolongamento do programa de ajustamento já em governo de gestão e acusa a ministra das finanças de o ter obrigado a escrever uma carta “sobre uma coisa que já estava prevista no orçamento”.
Alberto João Jardim rejeita a ideia de uma gestão irresponsável à frente dos destinos da Madeira e justifica o endividamento que levou a região autónoma a um específico programa de ajustamento.

"Qualquer pessoa de bom senso olhava para a forma desregulada como estava a funcionar a economia internacional e diz: ‘isto vai dar um estoiro um dia’. A minha preocupação era, antes que houvesse esse estoiro”, afirma presidente cessante do Governo Regional da Madeira, em entrevista ao programa "Terça à Noite" da Renascença.

"Antes que houvesse uma nova crise, como houve no princípio do século passado, nós tínhamos que fazer depressa aquilo que precisávamos de ter para sermos uma terra desenvolvida", explica Alberto João Jardim.

Numa entrevista que assinala o final de 37 anos à frente dos destinos da Madeira, Alberto João Jardim nega as notícias que dão conta que terá pedido um prolongamento do programa de ajustamento já em governo de gestão.
 
Acusa a ministra das Finanças, Maria Luís Albuquerque, de ter manifestado uma "certa falta de afectividade política que existe entre o Governo da República e o meu, exigindo que fizesse uma carta sobre uma coisa que já estava prevista no orçamento".