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Ribeiro Cristóvão

Caiu a taça

05 fev, 2015

É sobejamente conhecida a irrelevância da Taça da Liga, muito desacreditada no plano desportivo por força de algumas decisões arbitrais que funcionaram como um autêntico cutelo, dadas as falhas de que se reveste desde a primeira edição.

O Sporting libertou-se, finalmente, daquilo que parecia constituir um pesadelo para algumas das suas figuras mais proeminentes, designadamente o seu Presidente, tendo ficado fora da actual edição da Taça da Liga.

É sobejamente conhecida a irrelevância desta competição, muito desacreditada no plano desportivo por força de algumas decisões arbitrais que funcionaram como um autêntico cutelo, dadas as falhas de que se reveste desde a primeira edição.

A Taça da Liga não entra no calendário europeu, a sua concepção regulamentar não parece a mais recomendável, as receitas não correspondem ao esforço dos clubes participantes, o público volta-lhe as costas em muitos desafios, inclusive em alguns que contam com a participação dos grandes. Basta ter assistido ao Vitória de Setúbal-Boavista de ontem à noite, que decidia um apuramento.

Ao longo de todos estes anos que levamos de Taça da Liga, muitas têm sido as recomendações sugeridas no sentido de se processarem mudanças no modelo inicial.

A comunicação social tem avançado com ideias nunca aproveitadas, de alguns clubes têm igualmente partido sugestões que começam no seio das suas direcções e acabam nas paredes onde começa a sede da Liga.

Com base numa decisão “política” do seu principal responsável, o Sporting decidiu, este ano, relegar a Taça para um plano mais do que secundário. Não terá sido essa a ideia do seu treinador mas, como “el-rei não manda chover, manda avançar”, Marco Silva teve de cingir-se às circunstâncias. Por isso, as culpas por não sido atingido o objectivo, não lhe podem ser assacadas.

Provavelmente, até foi um alívio a não chegada às meias-finais. Olhando para a equipa apresentada nos jogos com o Vitória de Guimarães, Belenenses e Vitória de Setúbal, e repetindo-a, por coerência, contra o Benfica, poderia acontecer o descalabro.