Se, por um lado, o Sporting fez um jogo curioso frente ao Chelsea, por outro ficam por se perceber alguns erros cometidos pelo Futebol Clube Porto na Ucrânia.
No bom e no mau sentido, a jornada europeia desta terça-feira termina claramente marcada por alguns excessos. Ficam por se perceber alguns erros cometidos pelo Futebol Clube do Porto na deslocação à Ucrânia, onde ficou à vista a sua maior capacidade e a quase obrigação de vencer o Shakhtar.
Deslizes defensivos inaceitáveis que bem poderiam ter provocado uma hecatombe, não fora a oportuna entrada de Jackson Martinez no jogo para, em duas penadas, resolver a questão e colocar ordem no marcador. Evitou-se assim um mal maior com a entrada do influente jogador colombiano, cuja permanência no banco durante tanto tempo se tornou incompreensível.
A não ser que tenha havido razões que se desconhecem para justificar tal decisão, o facto de Jackson ter feito parte da ficha do jogo (não estaria, portanto, lesionado) tornava obrigatória a sua inclusão no onze inicial. Estamos numa competição importante na qual não se pode brincar nem com os pontos nem com os euros.
Do lado do Sporting, e apesar da derrota frente ao Chelsea, as coisas têm de ser encaradas de forma positiva. Quando seria de esperar que perante um adversário tão forte e experiente os leões pudessem vir a ter uma noite não muito feliz, aconteceu exactamente o contrário.
A uma primeira parte passada sob grande pressão do adversário, o Sporting respondeu com um segundo tempo de grande qualidade em que chegou a perturbar o poderoso esquadrão inglês. Como reconhecia José Mourinho, tratou-se de um jogo curioso que tanto poderia ter terminado com 4-0 como empatado a um golo.
Rui Patrício ficou como o herói da noite, a confirmar que se não houver qualquer percalço imprevisto, Fernando Santos não terá dores de cabeça para escolher o guarda-redes para os desafios internacionais que se avizinham.