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Ribeiro Cristóvão

Final antecipada

16 abr, 2014

A situação dos dragões não tem qualquer semelhança com a do seu adversário. O plantel é curto, e quando tem sido necessário recorrer a medidas alternativas, os resultados têm sido desastrosos.

Estamos hoje perante mais uma final antecipada da Taça de Portugal. A expressão é recorrente e é usada com inusitada frequência, sempre que os sorteios colocam os clubes grandes no caminho uns dos outros antes de se chegar à sempre desejada e perseguida festa do Vale do Jamor.
 
Benfica e Futebol Clube do Porto acertam contas logo à noite no Estádio da Luz, depois de, na primeira mão, os portistas terem ganho vantagem, embora escassa, o que faz aumentar o seu risco neste repetido confronto.

Iniciar o desafio no reduto dos encarnados tendo, pelo seu lado, o avanço de um golo, também tem de, por outro lado, ser considerado um trunfo que não deve ser subestimado.
 
A equipa comandada por Jorge Jesus, cuja composição será uma incógnita até poucos momentos antes do início do jogo tem, neste momento, recursos que não estão ao alcance dos dragões.
 
O treinador lisboeta continua a ter ao seu dispor as mais variadas soluções para os problemas que lhe têm sido colocados semana a semana, não sendo de admirar que nesta segunda parte da eliminatória volte a lançar mão de jogadores não habituais titulares, no rigoroso sentido do termo.
 
A situação dos dragões não tem qualquer semelhança com a do seu adversário. O plantel é curto, e quando tem sido necessário recorrer a medidas alternativas, os resultados têm sido desastrosos.

Daí que se torne fácil adivinhar os nomes dos onze jogadores que entrar em acção após o primeiro sinal do árbitro Pedro Proença.
 
Não obstante a realidade do momento, um jogo de Taça raramente obedece aos padrões que ficam à vista noutras competições.

O que faz aumentar a expectativa sobre esta final antecipada que, todos esperamos e desejamos, não vai desiludir os seus milhões de seguidores.