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Crise dos migrantes continua a marcar a actualidade

31 ago, 2015 • João Cunha

A crise migratória na Europa continua a dominar a imprensa europeia.

No português "Diário de Noticias", lê-se. "Bruxelas discute e os migrantes não param de morrer" e "Só a 14 de Setembro os ministros do interior da UE vão discutir o assunto".

Ainda sobre imigração, "Merkel reserva mil milhões para apoiar refugiados", no jornal "i", e "Londres só quer europeus com emprego garantido", no "Público".

A ministra britânica do Interior, Theresa May, considera que liberdade de movimentos significa liberdade para mudar de emprego e não para passar fronteiras para procurar emprego ou reclamar benefícios. O assunto está em destaque no diário italiano "La Stampa".

Na edição online do diário húngaro "HVG", fotos dos 25 quilómetros de fila na principal auto-estrada do país, de ligação À Áustria, país que decidiu reforçar o controle de viaturas. A operação policial já resultou na captura de 200 imigrantes e na detenção de cinco elementos que traficavam seres humanos. Também a edição online do diário austríaco "Die Press" revela detalhes sobre esta operação.

O diário espanhol "El Pais" destaca a visita de Mariano Rajoy, o presidente do governo espanhol, À Alemanha. Nas conversas com Angela Merkel, Rajoy vai pedir à chanceler que acelere o plano europeu de cooperação com África porque, segundo disse, há que colocar esse plano em marcha o quanto antes, para salvar vidas.

No britânico "Finantial Times", a preocupação dos bancos em relação às leis de privacidade europeias. Diz quem empresta dinheiro que as leis em causa tornam mais difícil detectar fraudes.

No diário alemão "Frankfurter Allgemeine Zeitung", diz-se que a UE estará a preparar um conjunto de medidas relativas à protecção do ambiente. Uma delas prevê penalidades para países membros que efectuem emissões excessivas de CO2.

Segundo o jornal, a Comissão vai estabelecer metas obrigatórias regionais de poupança de energia e de emissão de dióxido de carbono e, se as metas não forem cumpridas, os países serão penalizados, o que representa um problema para a Alemanha.