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De proposta em proposta até ao Grexit final?

01 jul, 2015 • Ana Rodrigues

A nova proposta da Grécia aos parceiros europeus é notícia em todos os jornais. Atenas avançou com um novo pedido de resgate, avaliado em 29 mil milhões de euros.

Um tema que o “Público” chama à primeira página para dizer que “está tudo em aberto em Atenas e em Bruxelas, as negociações continuam”. Este jornal destaca uma reportagem que dá conta das “filas no Multibanco, falta de medicamentos nas farmácias. Muitos gregos sentem o chão a escapar-lhes debaixo dos pés e dizem que nem os políticos sabem o que estão a fazer”.

Já o “Diário de Noticias” escreve que a “Grécia falha pagamento e fica como o Sudão e o Zimbabwe”. “O Eurogrupo reúne-se hoje. O FMI analisa pedido para adiar reembolso”.

O “i” refere que “Tsipras tenta golpe de teatro de última hora e apresenta nova proposta”. Acrescenta que o Eurogrupo avisa que as condições serão duras”.

O “Diário Económico” escreve que “Berlim aposta na queda do Syriza antes de negociar novo resgate “, acrescentando que o “segundo resgate expirou. Merkel diz que só negoceia um terceiro depois do referendo. Onde espera a vitória do “sim”. Mas o Eurogrupo começa a analisar a proposta de Atenas já hoje.”

Já o “Jornal de Negócios” refere que o “pedido de resgate da Grécia ajuda o BCE a apoiar os bancos” e que a “Europa só negoceia resgate depois do referendo”, adiantando que “Atenas pediu terceiro resgate num dia de avanços e recuos na crise grega.”

Este jornal dá ainda conta que “a Comissão Europeia dita fim das tarifas de roaming a partir de Junho de 2017”. Daqui a dois anos, ligar a um amigo quando está em casa ou noutro país da União Europeia não fará qualquer diferença na sua conta, diz Bruxelas”.

O “The Guardian” escreve na edição de hoje que a “oposição grega junta-se na mobilização do voto pro-Europa no referendo”. Este jornal dá conta dos protestos a favor do sim à Europa de cidadãos gregos que se instalaram à porta do parlamento grego”.

Outro assunto que está a marcar a imprensa europeia são os números da migração do Mediterrâneo. Escreve hoje o “Le Monde” que, “segundo a ONU, a Europa está confrontada com um fluxo inédito de migrantes que atravessam o Mediterrâneo”.
 
Este jornal refere “um número recorde de 137 mil migrantes que atravessaram o Mediterrâneo em condições perigosas só no primeiro semestre de 2015, segundo dados do Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados”. O “Financial Times” refere que “a grande preocupação para os decisores europeus e globais é o potencial de criação de turbulência nos mercados financeiros”.