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Contagem decrescente para o futuro europeu do Reino Unido

05 mai, 2015 • Ana Rodrigues

Os olhos da Europa e do resto do Mundo estão esta semana postos no Reino Unido, que vai a votos. Pela expectativa que estas eleições suscitam, são vários os jornais europeus que hoje fazem notícia disso.

O “Público” escreve em título “Um Reino pouco unido e em crise de identidade vai a votos”, acarentando que “mal começou a curta campanha eleitoral britânica, dois temas foram recorrentes: as possibilidades de a Escócia vir a ser a médio prazo um país estrangeiro e de o Reino Unido deixar a União Europeia”.

O mesmo assunto é notícia no “i”. Segundo escreve este jornal, em titulo “pequenos partidos são decisivos para evitar uma crise politica”. Acrescenta que “uma coligação formada por Trabalhistas e escoceses e Liberais-Democratas garante a manutenção do Reino Unido na União Europeia e mata o referendo de David Cameron.

Ainda neste jornal destaque para o título, “Grécia pede financiamento urgente a Bruxelas”. Refere este jornal que ontem a “Grécia pediu ontem aos credores para lhe adiantarem dinheiro em troca dos progressos recentemente alcançadas nas negociações, garantindo que já não há liquidez na economia grega”. Um tema que é também notícia no “Diário Económico”. Segundo este jornal “Atenas quer dinheiro em troca de progressos nas negociações”.

No “Diário de Notícias” destaque para o Eurobarómetro. Um “inquérito feito a 28 países revela que em Portugal a corrupção está no topo das preocupações, enquanto na maior parte da europa vence o medo pelo terrorismo”. Em título “portugueses sentem-se seguros mas desconfiam do sistema judicial”.

No “Jornal de Negócios” destaca-se o retorno dos fundos monetários. Escreve este jornal que “o ambiente de juros historicamente baixos, nalguns casos negativos, está a obrigar as gestoras a reduzirem os custos cobrados nos fundos de tesouraria para impedirem que os investidores possam perder dinheiro.” Em título: “Fundos cortam comissões para evitarem retorno negativo”. E ainda o aviso deixado pelo responsável do FMI :“FMI ameaça retirar financiamento à Grécia”.

Sobre o drama dos refugiados que atravessam o Mediterrâneo, escreve o “Herald Sun”. Segundo este jornal “a Europa nega conversações com a Austrália sobre o Mediterrâneo”.

Citando a porta-voz da Comissão Europeia, Natasha Bertaud, adianta que “mesmo que estivessem a decorrer conversações entre as duas partes, a Europa nunca iria adoptar a controversa politica de asilo da Austrália”.

No “The Guardian”, as eleições britânicas deram o mote para o convite feito a três jornalistas que fazem a cobertura das eleições, para comentarem este acto eleitoral. Um deles, Philippe Bernard, do “Le Monde”, refere que “o objectivo destas eleições é escolher o Primeiro-ministro britânico. Não é decidir se o país deixa (ou não) a União Europeia. Mas o resultado deverá ser decisivo para a história de amor/ódio entre o Reino Unido e a União Europeia”.