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"Efeito BCE" já se vai fazendo sentir

01 abr, 2015 • Ana Rodrigues

Bolsas, petróleo, juros, queda do Euro. Já são visíveis os resultados do programa alargado de compra de activos do BCE, que arrancou a 9 de Março. As medidas fazem-se sentir e os jornais dão conta das mudanças.

O “Diário Económico” escreve em título que o “efeito Draghi dá trimestre de recordes aos mercados”, referindo que o “programa de compra de activos do BCE, anunciado em Janeiro, levou a reacções significativas”. A “Bolsa nacional lidera ganhos na zona euro” e as bolsas europeias batem Estados Unidos”, são alguns dos destaques.

No “Diário de Notícias” referência às reformas da Grécia. Em título: “Lista de medidas de Atenas volta a ser discutida”, acrescentando que “Merkel e Hollande voltaram a alertar o Governo grego para não perder tempo. Reformas consideradas nebulosas e vagas”.

Ainda neste jornal, uma entrevista com o comissario europeu dos Assuntos Económicos, Pierre Moscovic com o título “A Rússia não é uma alternativa para a Grécia “.

O mesmo assunto é notícia no “Jornal de Negócios” com o título “Bruxelas pede aos partidos reformas que não dão votos”. Adianta este jornal que Pierre Moscovici “evitou tomar partido e deixar antes terreno marcado aos partidos: quem aspira governar Portugal tem de estar ciente que, durante a troika, só metade do caminho das reformas foi percorrido”.

Já o “Público” destaca as críticas deixadas pelo Primeiro-ministro português à gestão dos fundos nos últimos 30 anos. Em título, “Passos diz que prefere não gastar do que gastar mal os fundos europeus”. “Na apresentação do programa operacional para a região de Lisboa, o Primeiro-ministro recusou repetir erros do passado”.

No “Financial Times” é ainda a reacção dos mercados às medidas do BCE. Este jornal escreve em título que “nem todos na zona euro estão a ter uma viagem suave” mas que “para já a confiança foi conseguida”.

Já o “Wall Street Journal” refere que “os mercados europeus estão em alta, dando sinais que a economia na zona euro está a melhorar”. Revelando mesmo um crescimento “melhor que o esperado”.

No “Le Figaro” explica-se “o que vai mudar com o fim das quotas leiteiras na Europa”. Este jornal francês adianta que “a partir do dia de hoje os agricultores europeus podem produzir a quantidade de leite que quiserem “. Mas “perante as incertezas, o mundo agrícola está dividido”.