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Plano económico grego deixa Europa em suspenso

30 jan, 2015 • Anabela Góis

O novo Governo grego revela esta sexta-feira o seu plano económico a Joren Dijsselbloem, o presidente do Eurogrupo. Depois do primeiro impacto, a Grécia parece querer acalmar os parceiros. 

Começamos pelo “Diário de Notícias” que dá um grande destaque à Grécia: o novo Governo apresenta hoje o seu plano económico ao presidente do Eurogrupo. Com o mesmo objectivo, no domingo, o ministro das Finanças inicia um périplo por vários países europeus - que inclui Reino Unido, França e Itália- e Yanis Varoufakis já declarou que quer negociar e evitar confrontos.
 
A Grécia surge, também, no “Jornal de Notícias” que escreve “Tsipras pede tempo à União Europeia para reformas profundas”. Depois de um encontro com o presidente do Parlamento Europeu, o novo Primeiro-ministro grego explicou que está disposto a iniciar reformas mais profundas, sem austeridade, mas também sem défice. E, para isso, precisa de tempo.

O mesmo tema no “Correio da Manhã” onde até o título é semelhante: “Alexis Tsipras pede tempo à União Europeia” escreve este diário na legenda da foto do Primeiro-ministro grego a falar com o presidente do Parlamento Europeu.

O francês “Le Monde” publica uma fotografia do ministro grego das Finanças e o título “Syriza - primeiros passos, primeiros conflitos”. Um assunto que é destaque em todos os jornais gregos.

O “Negócios” diz que a “União Europeia prolongou sanções à Rússia por unanimidade”. A decisão não foi colocada em causa pelo novo Governo grego e pela sua afinidade com Moscovo. Um tema que se repete no “Wall Street Journal”, no “New York Times” na “Deutsche Welle”, na “BBC” e no “espanhol “El Pais”, que garante que a Grécia permitiu o prolongamento, mas não a aprovação de novas sanções.

O “Público” adianta que a “Grécia bateu o pé mas a União Europeia mantém-se unânime nas sanções contra a Rússia”. Ainda neste diário, o optimismo do presidente do Parlamento Europeu depois da reunião com o Primeiro-ministro grego e o novo pacote contra o terrorismo da União. Diz o “Público” que a proposta dos 28 ministros do Interior é ambiciosa mas vai obrigar a muitas negociações, até ser aprovado, porque há pontos dissonantes. Entre os quais, aquele que obriga os países a guardarem, durante cinco anos, as informações pessoais de todos os passageiros que viajem de avião.

Em Espanha, o “ABC” diz que a União Europeia vai reforçar as suas fronteiras externas, e o “El mundo” adianta que os 28 vão modificar a basa de dados da Zona Schengen para detectar terroristas nas suas fronteiras.