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Puxão de orelhas a Lisboa não passa despercebido

23 dez, 2014 • Ana Rodrigues

É a primeira avaliação pós-troika e os avisos de Bruxelas são hoje noticia em vários jornais.

O “Diário Económico” escreve que “Bruxelas pressiona Passos em ambiente pré-eleitoral”. Adianta que a “Comissão Europeia, avisa o Governo de que não pode abandar os esforços para resolver problemas económicos e financeiros. O relatório refere que é essencial implementar as reformas estruturais”.

Já o “Jornal de Negócios” diz que Bruxelas está desiludida com o Governo, referindo que a “Comissão Europeia critica retrocessos nas reformas e contas do Governo na sua avaliação pós-reformas”.

Já o “Diário de Noticias” escreve que o “Governo perdeu o apetite político nas reformas mais ambiciosas”. Adiantando que “Portugal dá sinais perigosos de falta de consenso nos próximos anos entre os partidos do arco do poder, pondo em causa as reformas estruturais. Entre elas, a das pensões da Segurança Social”.

O “Jornal de Notícias” refere na edição de hoje que os “Cortes nas pensões e mais impostos nos arrendamentos” são os sacrifícios que Bruxelas pede nesta avaliação. O mesmo tema faz manchete no “Público”. Este jornal escreve que a “Reforma da Administração Pública é mais lenta e de menor impacto”. A Comissão “ataca o aumento do salário mínimo e avisa o Governo que a dívida será explosiva se os juros e o crescimento não ajudarem”.

Também neste jornal, a notícia sobre a nova Lei do Jogo Online, que é questionada pela Comissão Europeia. Segundo adianta este diário, o “parecer suscita dúvidas sobre diploma que deveria render ao Governo 25 milhões de receitas adicionais em 2015”.

O “Financial Times” destaca hoje os esforços da Alemanha para envolver a Rússia em conversações sobre a reforma das estruturas de segurança europeia . Uma iniciativa que pode ajudar a aliviar a tensão que envolve a crise na Ucrânia.

E o que acontece quando se deixa de ser comissário europeu? Foi a esta a pergunta que o “EUObserver” quis responder na edição de hoje. “Passeando a noite toda por Bruxelas, ou lutando para ser integrado com o mundo exterior novamente - há diferentes maneiras de terminar o mandato como comissário europeu”. Segundo o jornal, “Connie Hedegaard está na primeira categoria. Ela termina este mês o seu mandato como comissária responsável pela acção climática”.

Quase a terminar o ano, o “Daily Mail” escreve sobre as cidades europeias mais baratas a visitar nesta altura. Destaca-se assim Bruxelas, onde se pode ficar duas noites num hotel 4 estrelas e pagar, já com as viagens, 190 euros. A segunda cidade mais valorizada tendo em conta a relação qualidade-preço para o fim de ano é Lisboa, que pode ser visitada por 222 euros e, depois, Budapeste por 231 e Zurique por243 euros.