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Fim do ano = balanços e futurologia

22 dez, 2014 • Ana Rodrigues

Com o final do ano à porta, fazem-se balanços ao ano que passou e tenta-se prever o que aí vem. A imprensa é o espelho disso mesmo, numa altura em que as instituições europeias estão “suspensas” pela época natalícia.

O ano está a terminar e já se fazem previsões para 2015 no que toca à zona euro. O “Jornal de Negócios” destaca na edição de hoje “as palavras que vão marcar o BCE em 2015”. Segundo o jornal “Será um ano tenso na Zona Euro e, em particular, no BCE. Há palavras que já se sabe marcarão os debates em torno da política monetária e do futuro do euro. Da compra de dívida pública ao risco de deflação, passando pela oposição alemã e a estabilidade do Novo Banco”.

Neste diário lê-se ainda que a “Lituânia será o décimo nono Estado da Zona Euro”. “Depois da Letónia e Estónia, será o último dos três países bálticos a entrar no espaço monetário único”.
 
Ainda neste jornal escreve-se sobre taxas de juro e crédito com o título: “BCE quer contrapartidas para comprar dívida pública”. Pode ler-se que “os bancos centrais dos países que mais vão beneficiar da intervenção do BCE podem ter de criar provisões para cobrir eventuais perdas. Maria Luís Albuquerque alertou para as contrapartidas associadas à compra de dívida pública”.

No “Jornal de Noticias”, o destaque vai para a escolha dos gestores do programas operacionais através dos quais Portugal vai investir 25 mil milhões de euros de fundos europeus até 2020. “Dois estreantes e dois veteranos estão na gestão dos fundos europeus”.

“A longa travessia das iniciativas de cidadania europeias” é o título do jornal “Público” que hoje refere que “em dois anos, apenas duas propostas foram discutidas pela Comissão- e foram ambas recusadas. Mais polémica foi a recusa em discutir uma proposta contra a parceria transatlântica”. 

No “Diário de Notícias” escreve-se que “só no leste há mais álcool ao volante do que em Portugal”. Adianta este jornal que “10 mil em cada 70 mil ocorrências são causadas por condução com álcool. Portugal está em 8º na lista negra dos países da União Europeia. O nosso país é ultrapassado apenas pelos países do leste europeu.

Prestes a terminar o ano, o jornal inglês “The Guardian” faz o balanço e escreve que “Angela Merkel tem enfrentado o ‘urso’ russo na batalha pela Europa e que, em se tratando de Putin, a Chanceler alemã conseguiu unir a Europa. É, por isso, considerada a estadista do ano”. Acrescenta que “em 2014, a batalha pelo futuro da Europa tem sido travada entre dois líderes: o Presidente russo, Vladimir Putin, e a Chanceler alemã, Angela Merkel”.