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Bruxelas condena Polónia por colaboração com a CIA

25 jul, 2014

O Tribunal Europeu dos Direitos Humanos condenou o Governo de Varsóvia por ter colaborado nos “voos da CIA”. A EU discute o endurecimento de sanções contra a Rússia.

O Tribunal Europeu dos Direitos Humanos condenou a Polónia por ter permitido, no seu território, interrogatórios e detenções secretas por parte da CIA.

O “El Pais” diz que o tribunal, que tem sede em Estrasburgo, acusa a Polónia de ter colaborado com a agência norte americana, de ter dado apoio logístico para as prisões secretas e para os voos e considera isso uma violação dos direitos humanos. Os juízes condenam a Polónia a indemnizar com 100 mil euros os homens que entre 2002 e 2003 foram detidos e torturados por suspeita de terrorismo. A Polónia ainda não decidiu se vai recorrer da sentença.

No “El Mundo”, o destaque é o acidente com o avião que caiu ontem no Mali. A França descarta a hipótese de atentado terrorista. A hipótese mais provável para o acidente é o mau tempo. No avião viajavam 116 pessoas, 51 delas francesas.

O conflito na Ucrânia leva a União Europeia a aumentar as sanções à Rússia. Segundo o “Economic Times”, a União vai acrescentar à lista das sanções o nome de 15 russos e ucranianos e de outras 18 entidades.

O “New York Times” vai um pouco mais longe e diz que a intenção é incluir na lista os oligarcas próximos do Presidente Vladimir Putin e trabalhar no sentido de limitar o acesso da Rússia aos mercados financeiros europeus e estudar a resposta de Moscovo a estas novas sanções que podem pôr em causa as reservas de energia europeias.

Já o “Independent” garante que a lista só vai ser conhecida na próxima semana. O porta-voz da Comissão diz que os embaixadores ainda estão a estudar as propostas e, só na próxima semana, devem ser aprovadas pelos Estados-membros.

O “Irish Times” diz que o Governo irlandês deu informações erradas à Comissão Europeia sobre o transporte escolar. Em causa está um contrato de 160 milhões de euros anuais, assinado com uma empresa de transporte escolar, mesmo antes de Bruxelas ter iniciado uma investigação sobre o caso, por suspeita de ajuda ilegal do Estado.

Na Alemanha, o líder do Banco Central alemão apelou ao Reino Unido para não sair da União Europeia. O “EuroActiv” cita o discurso de Jens Weidmann para banqueiros e empresários de Londres.

Weidmann diz que o facto de o Reino Unido estar na União permitiu ao país ter maior crescimento económico. E acrescenta que a União vai beneficiar da visão crítica que o Reino Unido tem mostrado nos últimos tempos.