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Semana europeia com ébola na agenda e um encontro Merkel-Juncker

02 mar, 2015 • Pedro Caeiro

Semana marcada pela conferência internacional sobre o ébola, que vai decorrer em Bruxelas. Na capital belga vai estar Angela Merkel. E, ainda esta semana, o Tribunal Europeu vai decidir um caso relacionado com novas formas de leitura.

Semana europeia com ébola na agenda e um encontro Merkel-Juncker

A semana arranca, já esta segunda-feira, com uma reunião dos ministros da União Europeia responsáveis pela área da Competitividade (Portugal deverá ser representado pelo Secretário de Estado Assuntos Europeus).

Na terça-feira, há uma conferência internacional sobre o ébola com ministros da União, representantes da Comissão Europeia, os presidentes dos três países africanos mais atingidos pela doença (Guiné-Conacri, Serra Leoa e Libéria), organizações não-governamentais e especialistas no combate à doença. A ideia passa por fazer um ponto da situação, avaliar como é que a Europa respondeu até agora, e encontrar novas formas de combate a uma epidemia que já matou cerca de 10 mil pessoas.

No dia 4, quarta-feira, a chanceler alemã Angela Merkel visita a Comissão Europeia e reúne-se com Juncker e com a sua equipa de comissários. É de esperar que os temas principais em cima da mesa sejam a situação de guerra Ucrânia e a solução financeira transitória encontrada para a Grécia.

Ainda neste dia, a Comissão vai debater a questão da imigração na reunião semanal, isto após novos incidentes em pleno Mediterrâneo nas últimas semanas.

Também na quarta, o presidente da Comissão, Jean-Claude Juncker, participa na cimeira sobre Energia com Passos, Rajoy e Hollande em Madrid, ao final da tarde. O tema prolonga-se pelo dia seguinte: na quinta-feira, há reunião dos ministros da União Europeia responsáveis pela Energia e uma reunião dos ministros do Ambiente. Já os ministros dos Negócios Estrangeiros, vão estar juntos em Riga, na Letónia, que ocupa agora a presidência rotativa da União Europeia.

Na quinta-feira, o Tribunal Europeu de Justiça vai decidir se os livros electrónicos, também conhecidos como e-books, têm direito a uma taxa de IVA mais baixa. Um caso aberto por França e Luxemburgo que querem menos impostos sobre estes produtos e alegam que isso não vai contra as normas comunitárias.