Quatro em cinco professores da UE sentem-se desvalorizados
10 set, 2014 • Manuela Pires, Filomena Barros e Ana Carrilho
Inquérito sobre ensino e aprendizagem da OCDE em análise no Trabalho Sem Fronteiras.
A poucos dias do arranque de um novo ano lectivo, o Trabalho Sem Fronteiras quis conhecer melhor o mais recente relatório sobre o ensino e a aprendizagem produzido pela OCDE, que levou a Comissão Europeia a fazer várias recomendações aos Estados-membros.
O inquérito internacional sobre ensino e aprendizagem TALIS, da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico, revela que mais de 80% dos professores da União Europeia se sentem desvalorizados.
Mais de um terço dos professores da UE trabalha em escolas sem pessoal qualificado em número suficiente. Se, por um lado, 90% estão satisfeitos com a profissão, por outro, 81% dos professores sentem que o ensino não é valorizado na sociedade.
A jornalista Filomena Barros escutou o testemunho de vários professores em vésperas do arranque de mais um ano lectivo. Apesar de todos os problemas, nenhum deles escolhia outra profissão.
Sobre o mesmo estudo, o Trabalho Sem Fronteiras (uma colaboração Renascença/Euranet) ouviu também a presidente da Escola Superior de Educação de Lisboa do Instituto Politécnico de Lisboa, Cristina Loureiro.