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Portugal já sabe o que pode gastar até 2020

01 ago, 2014 • Ricardo Conceição/Paulo Ribeiro Pinto/Francisco Sarsfield Cabral/Pedro Caeiro

Às sextas-feiras olhamos para a semana que passou na União Europeia. A Europa e os Europeus em colaboração com a Euranet, a rede europeia de rádios.

Portugal já sabe o que pode gastar até 2020

A semana fica marcada pela expressão “pipa de massa”, dita por Durão Barroso, na quarta-feira. O presidente da Comissão Europeia, em São Bento, ao lado do pPrimeiro-ministro português, referiu-se, assim, ao acordo sobre os fundos europeus que vêm de Bruxelas entre este ano e 2020.

São 26 mil milhões de euros para variados projectos. 1000 milhões são uma espécie de prémio pela boa aplicação do programa de ajustamento desenhado pela “troika”. Há também uma fatia importante destinada à agricultura e pescas.

O Primeiro-ministro, Passos Coelho, dizia também na quarta-feira que o dinheiro deve servir “para ser aplicado em projectos com retorno”.

Crise na Ucrânia leva a endurecimento das sanções
A União Europeia chegou a acordo para aplicar um novo e mais duro pacote de sanções à Rússia. Nova tomada de posição assumida depois do abate do Avião da Malasia Airlines no leste da Ucrânia.

As sanções entram hoje em vigor e são consideradas as mais abrangentes desde o fim da Guerra Fria. As sanções são sobretudo económicas. É a chamada fase 3.

Por exemplo, os bancos estatais russos não vão poder aceder aos mercados europeus. Por seu lado, os europeus não podem ir aos bancos russos comprar dívida, acções ou outros produtos financeiros com prazo superior a 90 dias. Também a exportação e importação de material militar russo será vedada. No entanto, estas medidas não afectam o comércio de petróleo e gás.

Do outro lado do Atlântico, Washington bate palmas. Mas, no Kremlin, Vladimir Putin cerra os punhos e dá murros na mesa. A Rússia contra-ataca e acusa a União Europeia de ter vistas curtas e de agir de forma destrutiva e de seguir a política ditada pelos Estados Unidos.

Moscovo proibiu já a importação de frutos e vegetais da Polónia e o Segundo maior banco russo declara-se preparado para obter empréstimos noutros mercados.

Uma chuca que cai ao chão... e vale um prémio europeu
Na última semana, um grupo de cinco estudantes de uma escola profissional de Lisboa, em conjunto com um engenheiro mecânico do Instituto Superior Técnico, recebeu um prémio internacional.

A equipa “4 Baby” destacou-se entre 38 micro-empresas e sagrou-se vencedora na Competição Europeia do Company Programme, que visa promover o empreendedorismo entre os mais jovens.

Na base deste prémio, esteve uma peça que se adapta a todas as chuchas e que impede que, quando caem no chão, tenham de ser lavadas antes de dar ao bebé. Um projecto que a Renascença foi conhecer.