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Portugueses saem de Roma consolados e com esperança

27 fev, 2013

Foram muitos os portugueses, alguns munidos de bandeiras, que estiveram hoje no Vaticano para se despedirem de Bento XVI.

Portugueses saem de Roma consolados e com esperança
Entre as cerca de 150 mil pessoas que estiveram hoje em Roma para se despedirem de Bento XVI estavam também muitos portugueses.

Num ambiente que por vezes mais parecia de festa houve também espaço para muita emoção e um sentimento de saudade antecipada. Mas os portugueses ouvidos pela Renascença partem de Roma consolados e com esperança.

“Levo uma certeza enorme da paz que o Papa respira e a certeza de que ele quer a vontade de Deus e que acredita na Igreja”, afirmou um peregrino.

Outra sublinhou a imagem que o Papa referiu da barca de Pedro: “A palavra que deu foi uma coisa muito boa. Foi muito sincero, vê-se que está debilitado. Foi como disse, o Papa não é a Igreja, vai no barco de Pedro e simplesmente rema”

“Ele diz que a barca não é dele nem é nossa, é de Jesus Cristo, foi o que mais me tocou”, referiu ainda outro.

O Papa pediu, como tem feito nas suas últimas aparições públicas, orações por ele mas também pelos cardeais. Segundo uma portuguesa este pedido transporta também a noção do que é ser Igreja: “Levo um pedido de oração a todos. Falou da barca, que está agitada, que não é ele só o responsável, somos todos. Senti-me Igreja”.

Muitos dos fiéis chegaram a Roma com alguma ansiedade e tristeza, mas o sentimento à partida é outro: “Muita coisa está em aberto. Como ele nos disse e muito bem, não abandona a Igreja, está presente intensamente na oração e isso é consolador”.