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Seguro responde a Silva Pereira. "Qual é a pressa?"

23 jan, 2013

Líder do PS respondeu cinco vezes da mesma forma às perguntas dos jornalistas sobre declarações prestadas por Pedro Silva Pereira à Renascença.

Seguro responde a Silva Pereira. "Qual é a pressa?"
"Qual é a pressa?", interrogou-se António José Seguro, depois de os jornalistas lhe perguntarem quando é que a sua direcção tenciona propor à Comissão Nacional do PS uma data para a realização do próximo congresso do seu partido. Em entrevista à Renascença, Pedro Silva Pereira, ex-ministro dos Governos Sócrates, defendeu que o congresso do PS deverá ser marcado para antes das eleições autárquicas.

O secretário-geral socialista, António José Seguro, questiona "qual é a pressa" em travar-se já a discussão sobre quando se realizará o próximo congresso do PS, se antes ou depois das eleições autárquicas.

"Qual é a pressa?", interrogou-se António José Seguro, depois de os jornalistas lhe perguntarem quando é que a sua direcção tenciona propor à Comissão Nacional do PS uma data para a realização do próximo congresso do seu partido.

Perante a insistência dos jornalistas nesta questão, o líder dos socialistas repetiu por várias vezes a mesma interrogação: "Qual é a pressa?".

Em entrevista à Renascença, Pedro Silva Pereira, ex-ministro dos Governos Sócrates, defendeu que o congresso do PS deverá ser marcado para antes das eleições autárquicas - posição em que foi acompanhado pelo líder da Federação de Aveiro do PS, Pedro Nuno Santos, e pelo ex-ministro Vieira da Silva.

Confrontado com declarações de Pedro Silva Pereira, também em entrevista à Renascença, segundo as quais o PS ainda não está preparado para governar, o secretário-geral do PS frisou que o seu "adversário é o primeiro-ministro" e contrapôs: "O PS é alternativa, tem vindo a apresentar as suas propostas aos portugueses e ainda [na terça-feira] ficou claro que as nossas propostas são as necessárias e desejáveis para o país", disse, numa alusão à ideia de Portugal precisar de mais tempo para pagar o empréstimo contraído junto da 'troika' (Banco Central Europeu, Comissão Europeia e Fundo Monetário Internacional).

Sem pressa, Seguro disse que a prioridade são os “problemas do país e trabalhar para encontrar as melhores soluções para resolver os problemas dos portugueses”.