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Ministro não vê “problema nenhum” em mais alunos por turma

07 nov, 2012

Nuno Crato admite que “quando se está a fazer experiências de laboratório, convém que a turma seja mais reduzida, mas se se está a dar uma lição sobre outro assunto qualquer pode-se facilmente ir aos 30 [alunos] que não vai haver problema nenhum”.

O aumento do número de alunos por aula não é um problema, afirmou esta quarta-feira o ministro da Educação, Nuno Crato.

Na apresentação do livro “Escola onde se aprende”, de José Azcue, o ministro Nuno Crato lembrou que, embora o autor faça uma sugestão de aprendizagem em turmas mais pequenas, as turmas grandes também não trazem prejuízos nalguns casos.

“Quando nós permitimos que o número máximo de alunos por turma pudesse aumentar de 28 para 30, parece que caiu o ‘Carmo e a Trindade’ e que se teve de fazer uma coisa qualquer estranhíssima. Há aqui muitas pessoas na sala que se lembram, se calhar, de terem sido 36, portanto, o  número máximo de alunos por turma subir de 28 para 30 não é uma coisa fundamental”, argumentou o governante.

Nuno Crato explica que o livro de José Azcue “fala das vantagens de ter poucos alunos na turma, mas a seguir explica que isto é um pouco relativo e que depende da disciplina, do ambiente da escola, da dimensão da escola, depende da matéria que se está a ensinar”.

O ministro da Educação admite que “quando se está a fazer experiências de laboratório, convém que a turma seja mais reduzida, mas se se está a dar uma lição sobre outro assunto qualquer pode-se facilmente ir aos 30 [alunos] que não vai haver problema nenhum”.