Ministério da Educação anunciou às universidades um corte superior a 2,7%. Os reitores das universidades públicas decidiram suspender a feitura dos seus orçamentos para 2013.
Os reitores e ministro da Educação estão reunidos para analisar o anunciado corte das verbas para as universidades no próximo ano lectivo.
A decisão do Governo vai ter de ser esclarecida, como afirmou o presidente do Conselho de Reitores, à entrada para o encontro com o ministro Nuno Crato.
“A questão de fundo não é propriamente os 15 ou 16 milhões. O que está em causa é termos a partilha de responsabilidades com o Governo de que vamos ter condições, no próximo ano, de manter a qualidade do ensino superior”, explicou António Rendas, acrescentando que, neste momento, “as condições existem, mas têm de ser clarificadas”.
Além do financiamento, o Conselho de Reitores espera obter mais informações sobre a medida anunciada quinta-feira: acabar com o estatuto de fundação para as instituições de ensino superior e criar um novo sistema, de autonomia reforçada.
O Conselho de Reitores está agora reunido com o ministro da Educação, mas também quer levar a questão do financiamento ao Primeiro-ministro.
A grande questão relaciona-se com os cortes orçamentais (cerca de 14,5 milhões) anunciados no início da semana pelo ministro Nuno Crato. Em reacção, os reitores decidiram suspender a feitura dos seus orçamentos para 2013.