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Apanha de bivalves temporariamente proibida

01 ago, 2015

Segundo o IPMA, foi encontrado fitoplâncton produtor de toxinas marinhas acima dos valores aceitáveis.

A apanha de bivalves está temporariamente proibida devido à presença de toxinas marinhas que podem causar graves problemas de saúde a quem os ingerir, alerta o Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA).

As interdições de captura aplicam-se aos mariscadores profissionais e amadores, mas também ao público em geral, independentemente do processo de captura, informa o IPMA na sua página na internet, em que é possível perceber as zonas e as espécies que não podem ser apanhadas neste momento.

No Estuário do Lima, na Lagoa de Albufeira e na costa entre Aljezur e S. Vicente está proibido a apanha de todos os tipos de bivalves.

Segundo o IPMA, foi encontrado fitoplâncton produtor de toxinas marinhas acima dos valores aceitáveis e por isso está temporariamente proibida "a apanha e captura, com vista à comercialização e consumo" de diversas espécies de bivalves, desde o berbigão, mexilhão, ameijoa, conquilha, mexilhão ou lambujinha.

"A ingestão de bivalves contaminados por toxinas marinhas pode causar graves problemas de saúde", alerta o IPMA, em que se pode ler que no Estuário do Tejo, por exemplo, está proibida a apanha de todos os bivalves à excepção da amêijoa-japonesa e do mexilhão.