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Metro e Carris marcam greves para Maio

24 abr, 2015

Paralisações podem não ter serviços mínimos uma vez que o Conselho Económico Social, a instituição que os decreta, vai estar pelo menos 15 dias sem presidente.

O Metropolitano de Lisboa e a Carris vão fazer greves de 24 horas contra a subconcessão das empresas a 12 e a 14 de Maio, respectivamente, revelaram fontes sindicais.

A 12 de Maio o Metropolitano de Lisboa pára 24 horas em protesto contra a subconcessão da empresa prevista pelo Governo, revelou Anabela Carvalheira, da Federação dos Sindicatos dos Transportes e Comunicações (Fectrans).

O Metropolitano agendou ainda outra greve, mas parcial, para a próxima terça-feira, entre as 6h30 e as 10h00.

Os trabalhadores da Carris marcaram uma greve de 24 horas para o dia 14 de Maio. A informação é avançada à Renascença por fonte sindical.

Sérgio Monte, do Sindicato dos Trabalhadores dos Transportes (SITRA), avisa desde já que, se houver motivo para isso, o sindicato irá contestar a nomeação do Tribunal Arbitral.

A paralisação está marcada para uma altura em que pode não haver forma de serem decretados serviços mínimos. Em causa está a substituição do presidente do Conselho Económico e Social (CES). Em declarações à Renascença, o ainda detentor do cargo, Silva Peneda, explica que apenas o presidente do CES tem poder para decidir sobre esta matéria em caso de contestação ao juiz-presidente de um tribunal arbitral.

Silva Peneda cessa funções no primeiro dia de Maio, para depois assumir funções como consultor do presidente da Comissão Europeia, Jean-Claude Juncker.

[Notícia actualizada às 16h02]