29 mar, 2015
“Abre a maldita porta”. Foi aos gritos que o piloto do voo da Germanwings que se despenhou nos Alpes vitimando 150 pessoas tentou que Andreas Lubitz, co-piloto, o deixasse reentrar no cockpit, avança o jornal alemão “Bild”.
Há um outro jornal germânico que revela que o co-piloto do voo fatal da "low-cost" da Lufthansa, que fazia a ligação entre Barcelona e Düsseldorf, possivelmente sofria de uma deslocação da retina. No entanto, os investigadores não sabem se esta patologia tem causas físicas ou psicológicas.
Numa ronda por outros jornais alemães, o “Welt am Sonntag” cita um investigador que diz que Andreas Lubitz "foi alvo de tratamento de vários neurologistas e psiquiatras”, e que uma larga quantidade de medicamentos foi encontrada no apartamento em que residia.
A Polícia também descobriu alguns registos pessoais de Lubtiz que demonstram que este sofria de “sintomas severos de stress”.
A Lufthansa diz que não teve conhecimento de qualquer registo médico que indicasse a patologia.
O porta-voz da procuradoria de Düsseldorf não quis comentar este Domingo as várias notícias que os media foram publicando ao longo do fim-de-semana sobre o caso, remetendo mais esclarecimentos para segunda-feira.