Plataforma de Cidadãos quer fim do IMI e do representante da República na Madeira
26 mar, 2015 • Maria João Costa
Miguel Fonseca admite que algumas das políticas da sua lista são polémicas, mas defende que nunca quis ter uma "agenda escondida".
Entre os 11 candidatos à Assembleia Regional da Madeira, há um que defende o fim do Imposto Municipal sobre Imóveis (IMI). Nas ruas do Funchal, de megafone na mão a Plataforma de Cidadãos apresenta-se ao eleitorado.
A campanha ainda não acabou, mas o cabeça de lista, Miguel Fonseca, já faz contas. Afirma que a campanha custou quatro mil euros e contou apenas com donativos particulares.
Entre várias políticas, o candidato defende o fim do IMI, mas refere outras propostas que, defende, o fizeram perder votos. "Sabemos que fizemos propostas polémicas, provavelmente levaram-nos a perder votos, mas nunca quis ter uma agenda oculta", explica.
Uma dessas ideias é o fim do cargo de representante da República para a Madeira e a criação do cargo de presidente da região. Miguel Fonseca nunca votou em Alberto João Jardim, mas acredita que ele tem perfil para o lugar.
"Ao propor, entre duas hipóteses, o nome de Ireneu Barreto, actual representante da República ou do actual Presidente do Governo, disse apenas que ele tinha experiência e que deu muito à Madeira, algo que devo reconhecer mesmo nunca tendo votado nele. Isso também foi mal entendido", lamenta.
Depois de 29 de Março garante que a sua lista está disponível para coligações: "Somos uma candidatura de projecto e, por isso, estamos disponíveis para criar estabilidade social".