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Nuno Crato: Portugal "melhorou" na educação e saúde

27 fev, 2015

Ministro, que falava em Portalegre no âmbito das jornadas conjuntas do PSD e do CDS-PP sobre investimento, reconheceu que apesar dos indicadores positivos continuam a existir "dificuldades".

Nuno Crato: Portugal "melhorou" na educação e saúde

Portugal "melhorou" nas áreas da educação e da saúde com o actual Governo. A tese é do ministro da Educação, Nuno Crato., e foi defendida, na quinta-feira à noite,  em Portalegre, nas jornadas parlamentares conjuntas do PSD e do CDS-PP sobre investimento.

"A saúde, a educação primária, a educação superior e a formação melhoraram. Isto é importante, porque têm sido as áreas em que se tem falado mais que as coisas estão difíceis, que há dificuldades, e há dificuldades, toda a gente sabe, mas nós melhorámos na educação, nós melhorámos na saúde", afirmou Nuno Crato.

O ministro justificou as suas declarações reportando-se aos dados apresentados pelo "Economic World Forum" sobre a competitividade em 2014: "Estamos em quinto lugar como aquele [país] que tem o menor número de dias necessários, em simplificação administrativa, para começar um negócio. Só há quatro países que estão acima de nós. Isto é absolutamente extraordinário".

Nuno Crato sublinhou ainda que Portugal ocupa no mesmo estudo que reúne mais de 140 países, a 33ª posição na "qualidade da educação básica", recordando que em 2011 o país ocupava a 61ª posição.

"A nossa educação básic,a nestes momentos de grandes dificuldades, melhorou significativamente. É uma melhoria muito significativa que todos nós devíamos de estar orgulhosos", reforçou Crato.

"É pena que todas as forças políticas não olhem isto como um resultado importante para o país", lamentou.

Nuno Crato, que apresentou ainda outros indicadores que considera positivos na área que tutela, terminou a sua intervenção sublinhando que Portugal caminha no sentido de se apresentar "cada vez mais" como um país "moderno", "muito civilizado", com jovens "muito bem formados" e "muito competitivo na arena económica internacional".