19 dez, 2014
A actual prova de avaliação de capacidades e conhecimentos (PACC) dos professores “está condenada à morte”, afirma o presidente da Federação Nacional de Professores (Fenprof).
“O senhor ministro da Educação pode fazer e dizer o que quiser. A PACC terá tantos dias de vida quanto os dias de mandato deste Governo. É uma questão de tempo”, afirma Mário Nogueira, no dia em que cerca de três mil professores são chamados a exame.
A Fenprof sublinha que PCP, Bloco de Esquerda e “Verdes” são contra a PACC e o PS opõe-se ao actual modelo da prova.
“Percebendo nós que as próximas eleições serão um momento de mudança no país, serão também um momento de mudança de Governo e de ministro da Educação, portanto, há de ser o fim da PACC”, acredita o sindicalista.
O presidente da Fenprof, que falava aos jornalistas à porta da Escola EB 2/3 Manuel da Maia, em Campo de Ourique, Lisboa, adianta ainda que para Fevereiro já está prevista mais uma greve ao exame, quando for feita a prova específica.
Cerca de 2.800 professores contratados realizam esta sexta-feira a prova de avaliação, que é obrigatória para todos os docentes com menos de cinco anos de profissão que queiram candidatar-se a dar aulas numa escola.