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Videovigilância na Baixa do Porto vai avançar

26 nov, 2014 • Henrique Cunha

As câmaras vão ser testadas na zona da "movida" por período de três meses.

Videovigilância na Baixa do Porto vai avançar
O projecto de videovigilância na Baixa do Porto foi autorizado pelo Ministério da Administração Interna (MAI) e irá desenvolver-se na zona da “movida”.

A Câmara do Porto revela, em comunicado, que o pedido para a instalação de quatro câmaras com as valências de videovigilância e sensorização das ruas com maior pressão na noite portuense recebeu parecer positivo do MAI.

O objectivo do município é promover a segurança e dotar as autoridades policiais de melhores e mais eficazes meios de prevenção de criminalidade.

A instalação das câmaras está prevista para a Praça de Guilherme Gomes Fernandes, Praça Parada Leitão, Rua de Cândido dos Reis e Rua da Galeria de Paris.

O sistema agora aprovado pelo Governo funcionará pelo período de três meses, mas poderá ver esse prazo alargado, quando verificados os pressupostos que determinaram a autorização.

O Comando Metropolitano do Porto da PSP vai gerir o programa de vídeovigilância que vai funcionar 24 horas por dia, em todos os dias da semana.

A videovigilância não inclui a recolha de som e a gravação das imagens será encriptada para reserva da privacidade e para assegurar a sua utilização apenas para fins de segurança.

A Câmara do Porto não revela quando é que o sistema irá entrar em funcionamento.

Na nota é ainda relatada a satisfação do presidente da Câmara, Rui Moreira, pela decisão do Governo. O autarca deixa porém a garantia de que "a câmara não quer ver imagens nem controlar os cidadãos".

Também esta quarta-feira foi renovado o programa de videovigilância no Bairro Alto, em Lisboa, por um período de dois anos.

As câmaras de videovigilância no Bairro Alto entraram em funcionamento a 22 de Maio deste ano, com uma autorização para o seu funcionamento durante seis meses, após o contrato para a instalação do sistema ter sido assinado pela Câmara de Lisboa em Outubro de 2012.

De acordo com dados enviados à agência Lusa pelo Cometlis, entre Maio e Setembro houve uma diminuição do número de ocorrências registadas nesta zona, de 66 para 50.