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PS desdobra-se em iniciativas e agenda debate sobre pobreza

26 nov, 2014

"Números aterradores de um aumento de 30% da pobreza" merecem "um debate sério" com o Governo.

O PS marcou para o próximo dia 3 de Dezembro uma interpelação parlamentar ao Governo sobre o "combate à pobreza e promoção da igualdade de oportunidades", anunciou esta quarta-feira a deputada socialista Ana Catarina Mendes.

Em declarações aos jornalistas no final da reunião da conferência de líderes parlamentares, a deputada sublinhou que os "números aterradores de um aumento de 30% da pobreza" merecem "um debate sério" com o Governo.

Tal como a Renascença avançou, a conferência de líderes confirmou ainda a realização, marcada também pelo PS, de um debate de actualidade para em plenário sobre a decisão do Governo de colocar na requalificação 697 funcionários da Segurança Social.

"Evidentemente que uma coisa tem a ver com a outra coisa, porque, quando estamos a dispensar estes trabalhadores, estamos também a penalizar as instituições que ao longo dos anos têm colaborado com as famílias, para combater a pobreza extrema que neste momento se vive em Portugal", afirmou Ana Catarina Mendes.

Desta conferência de líderes ficaram ainda agendadas outras iniciativas. O debate quinzenal com o primeiro-ministro, Pedro Passos Coelho, e o debate de preparação do Conselho Europeu, que já estava pré-agendado, realiza-se no dia 12.

No dia 5 de Dezembro vão a debate uma proposta de lei sobre o "comércio de diamantes em bruto" e projectos de lei, do PCP e do BE, sobre a situação da Portugal Telecom e projectos de resolução do PS sobre a eliminação de barreiras arquitectónicas.

No mesmo dia vai ser debatido, através de um agendamento potestativo marcado pela Assembleia Regional dos Açores, uma alteração da lei eleitoral para as Regiões Autónomas.

O Bloco de Esquerda leva ao plenário no dia 17 dois projectos que visam tipificar os crimes de violação como crimes públicos.

O PSD confirmou para o dia 19 de Dezembro a realização de um debate temático sobre a "sustentabilidade da dívida".