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Exemplo americano seguido na Europa

30 out, 2014 • Anabela Góis

A Reserva Federal dos Estados Unidos concluiu com sucesso um programa em tudo semelhante ao que o BCE está a tentar implementar para recativar a economia europeia.  

“A Reserva Federal norte-americana concluiu a grande experiência que o BCE está agora a começar” escreve o jornal “Público”, que compara o maior programa de expansão monetária da história americana com o plano do Banco Central Europeu que, na semana passada, começou a comprar activos nos mercados. Uma medida que pretende – diz Mário Draghi - evitar um cenário de inflação demasiado baixa durante muito tempo, que pode potenciar o risco de deflação.

A mesma notícia na primeira página do “New York Times” que escreve que o programa, que foi considerado um sucesso pela Reserva Federal Norte-Americana, pode ser difícil de aplicar na União Europeia. O espanhol “La Razon” também tem um longo artigo sobre este tema.

Depois de dizer que “A Reserva Federal fechou a torneira da liquidez nos Estados Unidos” o jornal adianta que o Banco Central Europeu se referiu explicitamente à desaceleração da economia da zona euro quando justificou um programa semelhante.

O jornal “i” diz que “Durão fica a viver em Bruxelas para dar conferências”. O presidente da Comissão Europeia acaba amanhã o seu mandato e admite voltar à política activa, nacional ou internacional.
O “Jornal de Notícias” também fala do futuro de Durão Barroso: diz que o presidente da comissão europeia, que está prestes a deixar de sê-lo ainda não tomou decisões quanto ao futuro. O diário escreve: “Durão fora da política para já e fica na Bélgica”.

O “Diário Económico” garante que a “Grécia vai ser o primeiro país a testar o programa cautelar”. O 2º programa de resgate à economia helénica está a terminar e o país continua sem mostrar que é capaz de se aguentar sozinho. Há sinais de que Atenas vai recorrer à linha de crédito preventiva, patrocinada pelo mecanismo de estabilidade europeu, que foi criada para ajudar os países na saída do programa da “troika”.
 
No “Jornal de Negócios” as contas do orçamento: “Portugal é o segundo país onde o défice estrutural menos desce”. Entre os países da zona euro, com contas no vermelho e sem programas da “troika”, o orçamento nacional propõe a segunda menor redução do défice estrutural.

A “Reuters” dá conta das dificuldades para se alcançar um acordo sobre o fornecimento do gás russo à Ucrânia. Com o Inverno no horizonte, o Esforço da Ucrânia para desbloquear as entregas de gás russo caíram num impasse, depois de os negociadores de Moscovo exigirem compromissos mais fortes de pagamento por parte da União Europeia.