Pedro Passos Coelho garante que este é o Orçamento do Estado mais transparente de sempre em Portugal, um orçamento de "coerência, responsabilidade e de esperança", pelo que diz não perceber as críticas da oposição.
O primeiro-ministro e líder social-democrata encerrou este sábado jornadas parlamentares da maioria com uma crítica quem tem vindo a divulgar “inverdades” sobre este Orçamento do Estado, o primeiro em que, diz, se nota que Portugal está no caminho para sair do procedimento por défice excessivo e mostra uma redução sensível do lado da despesa.
“Imensa gente escreveu e anunciou publicamente que não era verdade, que estamos como estávamos em 2011. Chega a ser patético verificar a dificuldade que gente que se diz independente tem de assumir que errou, que foi preguiçosa, que não estudou, não leu, não comparou e não se interessou a não ser em mostrar uma boa impressão”.
Num discurso em que também dirigiu duras críticas ao PS, Passos Coelho renovou também o apelo a este partido para "se sentar à mesa" com a maioria, antes das legislativas, visando a obtenção de um acordo para reformar a Segurança Social.
O presidente do PSD ironizou que, caso o PS aceite o convite, "terá aqui uma oportunidade" para mostrar que está mais preocupado com os portugueses do que com as eleições legislativas.
Sobre a Segurança Social, Passos Coelho disse esperar que já em 2016, o Tribunal Constitucional possa acolher uma alteração que venha a ser aprovada.
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