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Segundo jornalista norte-americano terá sido decapitado

02 set, 2014

Steven Sotloff foi raptado na Síria e foi morto pelo Estado Islâmico. Já há nova ameaça contra cidadão britânico.

Segundo jornalista norte-americano terá sido decapitado
Terá sido decapitado pelos jihadistas do Estado Islâmico o jornalista Steven Sotloff, que tinha sido raptado na Síria. Na mensagem vídeo, Sotloff diz que "está a pagar" pela intervenção norte-americana no Iraque. Os serviços secretos ou a Casa Branca ainda não confirmaram a autenticidade do vídeo avançado pela SITE, uma empresa de monitorização na internet.

Terá sido decapitado pelos jihadistas do Estado Islâmico o jornalista Steven Sotloff, que tinha sido raptado na Síria. O vídeo já está a circular pela internet e a informação está a ser avançada pela SITE, uma empresa de monitorização na internet.

Na mensagem vídeo, Sotloff diz que "está a pagar" pela intervenção norte-americana no Iraque.

Os serviços secretos ou a Casa Branca ainda não confirmaram a autenticidade do vídeo.

O cidadão norte-americano já tinha aparecido no anterior vídeo da organização terrorista, na altura da decapitação de James Foley. O Estado Islâmico tinha deixado uma ameaça ao Presidente dos Estados Unidos, Barack Obama: ou mudava de atitude no Iraque e deixava de atacar o norte do país ou decapitaria o segundo jornalista norte-americano.

A mãe de Sotloff chegou mesmo a fazer um vídeo apelando directamente ao líder da organização à libertação do filho.

No vídeo do Estado Islâmico um homem mascarado ameaçou matar um britânico, alegadamente de nome David Haines e avisou os governos para deixaram de apoiar a aliança com os Estados Unidos contra o Estado Islâmico.

O primeiro-ministro David Cameron já agendou uma reunião de emergência para discutir qual vai ser a resposta britânica face a esta ameaça.

Steven Sotloff tinha sido raptado a 4 de Agosto de 2013 em Aleppo, na Síria.

O secretário-geral da ONU está "indignado" pela aparente execução de um segundo jornalista norte-americano. "Estamos todos indignados pelas informações provenientes do Iraque sobre os terríveis homicídios de civis" pelo Estado Islâmico, "incluindo a decapitação terrível de outro jornalista", disse Ban Ki-moon durante uma visita à Nova Zelândia.

[Notícia actualizada às 7h52]