Músicas do Mundo regressam a Sines

O Festival Músicas do Mundo (FMM) regressa esta segunda-feira a Sines para mais seis dias de concertos, entre os quais várias propostas portuguesas e o aguardado regresso do conjunto são-tomense África Negra.
 
Os portugueses Ai! abriram as hostilidades no Castelo de Sines, o palco principal dos espectáculos que vão realizar-se até sábado na cidade alentejana, depois de uma programação de três dias na aldeia vizinha de Porto Covo.
 
O concerto dos Ai!, que propõem uma reinvenção da música tradicional portuguesa, começou às 19h00 e é o primeiro de quatro. A conjugação de sons da Bretanha e com influências turcas e balcânicas da banda francesa Astrakan Project (que conta, entre os seus elementos, com Simone Alves, cantora francesa de ascendência portuguesa), o saxofone de Colin Stetson, nascido nos Estados Unidos e radicado no Canadá, e a performance de dança e teatro ritual dos indianos Mudiyett são as restantes propostas para esta segunda-feira. 
 
Na terça-feira, o fado na voz de Zé Perdigão dará início aos concertos, também às 19h00, seguido do cantor e guitarrista zimbabueano Oliver Mtukudzi (22h00), da cumbia contemporânea dos argentinos La Yegros (23h30) e dos blues mandinga da dupla Debademba, entre Abdoulaye Traoré, do Burkina Faso, e Mohamed Diaby, do Mali (1h00). 
 
O aguardado regresso da banda histórica África Negra acontecerá na quarta-feira, às 19h00. Fundado em 1974, o grupo, que foi embaixador da música de São Tomé após a independência, regressa Portugal depois de mais de duas décadas de ausência, com dois membros da formação original: o vocalista João Seria e o guitarrista Leonildo Barros. 
 
O projecto dos chineses Ajinai, de rock sobre a tradição, actuará na quarta, às 20h15, seguido do trompetista franco-libanês Ibrahim Maalouf (21h45), da banda Mamar Kassey (23h15), com raízes no Níger, Mali e Burkina Faso, e da banda coreana de rock experimental Jambinai (0h45). 
 
O palco montado na Avenida da Praia, para os concertos mais tardios, será inaugurado às 2h30 pela orquestra de afrojazz Jungle by Night, com nove jovens músicos holandeses.