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Maior hospital do país obrigado a racionar fármaco contra a esclerose

23 abr, 2014

Situação está resolvida, mas Associação Todos Contra a Esclerose Múltipla deixa dúvidas sobre o tempo de resposta do hospital à sua queixa. “Enviámos isto na segunda-feira e na terça já têm o problema resolvido?”, questiona Paulo Alexandre.

Nas últimas duas semanas, o Hospital de Santa Maria, em Lisboa, foi forçado a dividir as embalagens de um medicamento usado no tratamento de esclerose múltipla por vários doentes. Tudo por falta de stock.

O racionamento foi tornado público em comunicado da Associação Todos Contra a Esclerose Múltipla e, na última noite, a administração do hospital garantiu que a situação estava normalizada.

O presidente da associação, Paulo Alexandre, lamenta o arrastamento da situação por duas semanas e questiona a sua resolução em menos de 24 horas após a denúncia pública.

“Enviámos isto na segunda-feira e na terça já têm o problema resolvido? Se nós não interviéssemos, quando é que os senhores resolveriam o problema? Resolveram assim que denunciámos a situação. Será que não existem doentes de outras patologias com o mesmo problema?”, questiona, em declarações à Renascença.

O hospital, refere, “foi extremamente célere”.

O comunicado do hospital chegou na terça-feira à noite, por volta das 20h00.