17 abr, 2014
O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, já disse que o acordo a que chegaram Rússia, Ucrânia, União Europeia e Estados Unidos não é garantia de que a tensão na região possa diminuir.
É, no entanto, essa a esperança dos Estados Unidos e da Europa, refere Obama.
“Não podemos estar certos de nada neste momento, mas existe a possibilidade de que a diplomacia consiga arrefecer a situação e que consigamos agora atingir o que sempre foi o nosso objectivo: deixar os ucranianos decidir sobre as suas vidas.”, disse.
O líder norte-americano acrescentou que o primeiro-ministro ucraniano “apresentou reformas muito detalhadas, incluindo medidas que dão garantias aos ucranianos a viver no Leste e no Sul do país de que os seus direitos serão protegidos”.
Obama acrescenta que “os falantes de língua russa e para os cidadãos de etnia russa terão a protecção da lei.”
O acordo, conhecido como Declaração de Genebra, obtido com o secretário de Estado norte-americano, John Kerry, o ministro dos Negócios Estrangeiros ucraniano, Andrii Dechtchitsa, e a alta representante da União Europeia para os Negócios Estrangeiros e a Política de Segurança, Catherine Ashton, inclui o desarmamento de "grupos armados ilegais" em todas as regiões da Ucrânia e a evacuação dos edifícios ocupados, precisou.
Foi também acordada uma amnistia para os envolvidos nos incidentes das últimas semanas. O objectivo é acalmar a escalada de tensão na Ucrânia.