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"Razão atendível" impediu Portas de estar na tomada de posse

14 abr, 2013

Conselho Nacional do CDS-PP está reunido em Lisboa e já aprovou a redução do dinheiro total utilizado nas eleições autárquicas e a data do próximo congresso.

"Razão atendível" impediu Portas de estar na tomada de posse
É a explicação de Nuno Magalhães, líder parlamentar do CDS-PP, para o facto de o ministro de Estado e dos Negócios Estrangeiros não ter estado na cerimónia de tomada de posse dos novos membros do Governo, estes sábado. Sem explicações definitivas sobre a ausência de Paulo Portas da tomada de posse dos novos membros do governo, Nuno Magalhães preferiu apelar ao "bom senso" e falar em "razões atendíveis".
O líder parlamentar do CDS-PP, Nuno Magalhães, recusa entrar em polémicas sobre a ausência do ministro de Estado e dos Negócios Estrangeiros, Paulo Portas, na tomada de posse dos novos membros do Governo.

“Sobre essa matéria não vi quaisquer afirmações que considere críticas por parte do senhor primeiro-ministro. O que posso dizer é que, certamente, terá sido por uma razão atendível. Acho que os país tem tantos problemas que estas leituras políticas são o menos”, afirmou aos jornalistas, à margem do Conselho Nacional do partido, que decorre em Lisboa.

Mas uma razão atendível, é exactamente o quê? “É aquilo que uma pessoa de bom senso lhe poderá dizer sobre essa matéria. Certamente, serão razões atendíveis”, respondeu Nuno Magalhães.

O dirigente centrista recusou assim comentar a remodelação ministerial e esclarecer se ficou aquém daquilo que era defendido pelo CDS-PP no seio do Governo.


Menos dinheiro para a campanha autárquica
O CDS-PP aprovou este domingo um regulamento financeiro para as eleições autárquicas que "reduz significativamente" o montante das campanhas, como o partido propôs em sede de Orçamento do Estado, mas que não foi aprovado.

"Em relação às eleições autárquicas, o CDS aprovou um regulamento financeiro que reduz significativamente o montante das campanhas. Creio que é o mínimo que podemos fazer perante os sacrifícios que os portugueses estão a atravessar", afirmou o dirigente centrista e líder da bancada parlamentar.

Nuno Magalhães adiantou que, nas próximas autárquicas, "o CDS terá mais listas próprias e mais acordos de coligação relativamente há quatro anos".

O Conselho Nacional do CDS-PP, órgão máximo do partido entre congressos, vota hoje cerca de 40 acordos de coligação.

Já ficou decidido que o próximo congresso do partido se vai realizar nos dias 6 e 7 de Julho, como proposto pela direcção do CDS-PP, com a entrega de moções até 17 de Junho.